Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Colonialismo, golpismo e soberania


As Forças Armadas brasileiras constituem-se em vergonha nacional desde a Guarda criada pelo Regente Diogo Antônio Feijó, cuja finalidade era mais proteger o império de levantes populares internos, do que tratar da defesa da soberania nacional.

Atravessado esse período e criadas já sob a República, ficou a tutela estrangeira consentida internamente, enquanto a ação bélica seguiu tal e qual ocorria no século XIX, tendo como "inimigo" o povo que a letra da lei declarava ser o alvo de sua existência.

A formação intelectual anacrônica e precária, sob as orientações diversas da doutrina imposta pelos EUA, sem qualquer questionamento de sua aplicabilidade à realidade brasileira, segue sendo a base pedagógica que induz à leitura autoritária que os coloca acima da lei.

Por isso, quando o protagonismo administrativo e indevido de fardados explode sob um governo altamente corrupto, em vez da correção dos rumos, o braço armado do Estado brasileiro posta-se ainda mais à margem da lei, como se fosse o único guardião de nossa Lei Maior.

Com efeito, isso reforça o ambiente golpista que se forma toda vez que há perspectiva de avanço social no país, como atualmente, sendo projetada uma artimanha, como a imposição desse semi presidencialismo, pensado para o ano que vem, com Congresso escolhendo o chefe de governo, uma sórdida manobra contra o voto popular.

Pior. Como ocorreu com a torpe quartelada de 1964, novamente os interesses do governo estadunidense é que presidem a situação; lá, contra o efeito Cuba pós Revolução de 1959; cá, contra o avanço inexorável da China rumo ao topo da economia mundial, uma espécie de bloqueio econômico, como se o mundo ainda vivesse sob a lógica velhaca do Plano Marshal.

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