Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

A situação política do presidente


Uma das coisas que mais tem martelado na minha cabeça, nos últimos meses, é a frase do sociólogo Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi, 'Lula ainda não venceu as eleições do ano que vem, mas Bolsonaro já perdeu'.

Trata-se de uma constatação a partir da conjuntura que ora se apresenta, onde o presidente segue posando de outsider, cada vez mais afastado das legendas maiores do campo conservador, embora siga blindado politicamente pelo Centrão.

Por isso, quando um presidente de legenda dentre as mais representativas no parlamento, e com considerável capilaridade no quadro político, insiste no afastamento de seu partido do atual governante percebe-se que o vaticínio do dr. Coimbra parece, hoje, algo palpável.

Com efeito, atualmente Bolsonaro só possui trânsito entre legendas pequenas, o que nos remete à suposição de que sua tática de retardar ao máximo sua regularização eleitoral para a data limite, abril do ano que vem, mostra-se uma atitude de alto risco político, com tendências ao isolamento.

Evidente que o senhor Jair Messias aposta nos grupos que ainda o apoiam, cujo poder de intimidação costuma substituir o poder de persuasão, na medida em que a proximidade de integrantes desses grupos de pressão exercem suas atividades geograficamente bem próximos das comunidades que pressionam.

Assim, tanto a filiação partidária quanto o resultado das eleições passam a ser fatos menores diante de relatos dos grupos bolsonaristas, dando conta dos dados expostos nesses relatos, disso surgindo o tão sonhado pelo governo quadro de fraude eleitoral, em seguida uma situação de Capitólio à brasileira. Credo! 

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