Hoje é o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, uma vergonha que ainda neste século perdura nos países capitalistas, principalmente os economicamente periféricos.
O IBGE jura pela fé da mucura que, entre 2016 e 2019, caiu em 16,8% o número de explorados, na faixa etária em tela no país; eram 5,3% e passaram a 4,6%, graças a programas sociais.
Embora o governo tenha praticamente congelado o Bolsa Família e abandonado o PETI(Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), o discurso oficial segue recheado de triunfalismo.
Segundo anúncios oficiais reiterados, o Brasil diz que vai erradicar o trabalho infantil em seu território daqui a quatro anos e meio, ou seja, em 2025, mesmo com a miséria e a fome se alastrando.
Desemprego em alta, preços da cesta básica em disparada, inflação que atinge os mais pobres a mais alta, em 25 anos, volta ao mapa da fome são alguns dos itens do receituário neoliberal que ora nos atormenta.
Supor que, sob esse quadro de concentração de renda e expansão da miséria, algum programa social obterá êxito é acreditar em terra plana e nas promessas falsárias do agiota e ladravaz Paulo Guedes, de baixa dos preços e melhora na vida dos do andar de baixo. Não dá!
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