Já não há mais pudor nas tratativas sórdidas que a mamatocracia fascista enseja, muito menos o menor constrangimento em noticiar a patifaria orquestrada pra ferrar o povo.
Hoje, fica-se sabendo que um grupo de magistrados paraenses reuniu-se com dois deputados da terrinha a fim de fazer lobby pela não inclusão do Poder Judiciário na PEC Nº32/2020.
A famigerada proposta é apelidada de reforma administrativa, todavia, não passa de mais um monstrengo produzido pelo agiota e ladravaz Paulo Guedes, cuja finalidade é consolidar o serviço público como lupanar.
Com efeito, acaba-se com a estabilidade no emprego para a maioria das categorias de servidores públicos, inibe a realização de concursos públicos e consolida o apadrinhamento como forma contumaz de ingresso no serviço público.
Assim como o Poder Judiciário do Pará está pressionando para que não mexam em seus privilégios, com certeza outros estados devem estar fazendo o mesmo, sem falar dos tribunais superiores, no célebre 'não mexam comigo que eu não mexo com vocês'.
Reduz-se, por enquanto, o número de carreiras que mantém estabilidade, todavia, a meta parece ser acabar com a estabilidade de todos, principalmente as que ficam, pois são essas justamente que mexem com o uso depravado que certos governantes fazem do serviço público.
Aí está o caso do servidor Luís Miranda, servidor de carreira do Ministério da Saúde, que denunciou a compra pornográfica das vacinas indianas da Covaxin, se fosse cargo de confiança já teria sido exonerado pelo jagunço Onyx Lorenzoni, no entanto, a estabilidade lhe permite zelar pelo erário.
Desgraçadamente, as convicções do Judiciário ignoram a total falta de mérito dessa PEC, reduzindo seu julgamento à circunstância de mexer, ou não, com a corporação a serviço da toga, mandando ás favas o fato da aprovação dessa PEC pornô atrapalhar a vida de toda a população brasileira. Lamentável!


Um comentário:
Comentário pertinente. Infelizmente esse País está nas mãos de crápula!!!
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