Esse calendário de vacinação dos professores da rede pública do Pará é uma bagunça, deveria concentrar-se na praia do Vai Quem Quer, tamanha é a largura dos protocolos.
Os professores são da rede pública estadual, mas os critérios de seleção estão a cargo das prefeituras municipais; todos serão vacinados, mas isto depende da liberação das doses pelo Ministério da Saúde.
Ou seja, o governador está fazendo muito barulho por pouco feito e menos ainda projetado, em razão da avidez de mostrar um estado eficiente no tratamento da pandemia, daí a possibilidade de aceitar pressões.
A situação geral do país, sabemos todos, é uma das piores do mundo, o Brasil é o segundo em mortes por covid, por isso não cabe arroubos salvacionistas com claros objetivos de auto promoção e às custas de correr-se riscos desnecessários.
Trocando em miúdos todo esse imbroglio, trata-se de evidente desatino governamental forçar uma campanha de vacinação repleta de controvérsias a fim de forçar a volta à uma normalidade ainda distante, conforme as taxas de mortalidade diária verificadas no país.
Ao reabilitar o Navegapará, criado no governo Ana Júlia e abandonado por Simão Jatene, ajustando-o à expansão virtual da rede pública de ensino, o governador poderia muito bem aproveitar a ocasião, refrear seus impulsos eleitoreiros usando as aulas on line como instrumento de aperfeiçoamento dessa ferramenta. A vida agradeceria.
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