Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 15 de maio de 2021

Acabaram os beijos, agora é só tapas


Magistral definição do sociólogo Marcos Coimbra, a respeito da atual situação da direita brasileira, "tá parecendo o véio da havan: na garupa de bolsonaro, sem capacete e sem máscara". Exatamente.

Ontem, mais um episódio de porradal interno entre ex correligionários e aliados de longas datas, ACM Neto, presidente do DEM, disse o diabo do agora desafeto João Dória Jr, depois que o vice deste virou tucano.

Simultaneamente, o deputado paraibano e líder do ex PFL, Efraim Filho, pediu a expulsão de Rodrigo Maia do partido, talvez um pouco tarde porque Rodrigo já estava com as malas prontas pra abandonar o partido.

Maia, assim como o prefeito do RJ, Eduardo Paes, irá para o PSD de Gilberto Kassab e levará junto o presidente da OAB Felipe Santa Cruz, provavelmente pra concorrer ao governo do Rio de Janeiro, no ano que vem.

Com isso, o DEM desidrata mais um pouco e logo, logo deve se esborrachar no chão, após queda dessa moto desgovernada, sendo provável que tome outro rumo que não apoio a Bolsonaro, talvez apoiando Ciro Gomes(PDT) à presidência.

Diante de todos esses desencontros pós briga pelo butim político pós golpe de 2016, resta ao conservadorismo correr para construir uma terceira via que vire segunda, com o derretimento seguido de deposição do Bozo após impeachment.

Terceira via, explique-se, não significa candidatura única, mas a possibilidade do surgimento de um nome que force um segundo turno pra eleição presidencial do ano que vem, capaz de no segundo turno unir os coronéis em torno de si.

Para que isso ocorra é preciso, primeiramente, o descarte político/eleitoral do atual presidente; o ressurgimento de uma campanha difamatória que estanque o favoritismo de Lula e o aparecimento de um nome capaz de forçar um segundo turno. Só?

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