Tudo leva crer que a deputada Carla Zambelli(PSL/SP) recebeu como presente de casamento de seu padrinho, Sérgio Moro, um exemplar do código penal curitibano e ainda crê na vigência daquela patranha jurídica.
Só essa crença boçal justifica que a deputada tenha ingressado na Justiça Federal com uma ação pra tentar impedir que o senador Renan Calheiros(MDB/AL) seja relator da CPI do Genocídio, alegando inidoneidade do representado.
Segundo a deputada bolsonarista, Renan responde a dezenas de processos e não poderia apresentar um relatório confiável, sem a atentar a deputada que o próprio presidente tem contra si mais de cem pedidos de impeachment protocolados contra si.
Além disso, só na infame legislação morista que ao acusado cabe o ônus da prova, assim como alguém pode ser condenado antes do trânsito em julgado de uma ação, coisa que o Supremo Tribunal Federal desqualificou, junto com o patife que criou essas normas.
Com efeito, o desespero da deputada, do presidente e de quem mais tenta obstruir o trabalho da CPI, investir contra os membros da mesma ou desqualificar a priori eventual resultado parece tiro no pé na medida em que o momento político parece estar desfavorável a esse tipo de manobras.
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