Essa anulação dos processos contra Lula pela Lava Jato de Curitiba vem com quase cinco anos de atraso, com interstício da morte misteriosa de um ministro do STF, aliás crítico feroz dos métodos mafiosos utilizados pela famigerada força tarefa curitibana.
Voltar à 1ª Instância, em Brasília, é certeza que Lula continuará sob risco de lawfare, só que agora repaginado e mais dependente de noticiário sutilmente sensacionalista do que propriamente de fatos novos ou provas surgidas, sem a interferência moro/dallagnesca.
Lula volta a ficar elegível, Bolsonaro passa ter um adversário bom de voto e a direita tempo pra reciclar Bolsonaro ou até achar um candidato competitivo e a conjuntura política tendendo à normalidade, livre dos acessos de fúria dos Daniel Silveira.
Se esse cenário vier recheado com vacina, então, deixaremos de ser a nação "ameaça ao mundo", como disse Joe Biden, e teremos a possibilidade de restabelecer diálogo diplomático até com vizinhos antipatizados pelo antipático Ernesto Araújo e seu guru de Virgínia.
Ainda é muito cedo pra desenhar um cenário otimista, mas é certo que Lula recuperou seus direitos políticos usurpados por malfeitores disfarçados com togas e acobertados midiaticamente, sendo ele a única liderança neste país capaz de resgatar o debate político, livre de amarras midiáticas e vestes castrenses. Já é um passo adiante.
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