Paralelo à tragédia decorrente do coronavírus, reforçada pela atuação genocida do trio Bolsonaro/Guedes/Pazuello, outro flagelo se abate sobre nós.
Trata-se do flagelo sócio/econômico decorrente do receituário ultraneoliberal imposto pelo golpe de 2016, agora sob a batuta do agiota Paulo Guedes, fantoche do mercado financeiro.
O Produto Interno Bruto(PIB) do Brasil recuou 4%, ano passado, em relação ao verificado em 2019, ano em que o crescimento já havia ficado irrisoriamente abaixo do 1% de crescimento.
Todavia, o mais estarrecedor foi a hecatombe verificada com o PIB per capita dos brasileiros, que experimentou uma queda de 4,8%, algo que não ocorria desde Figueiredo(1983) e Collor(1990).
Ou seja, regredimos ao que de mais abjeto foi imposto aos brasileiros por governos marcados pela incompetência e malversação dos recursos públicos em períodos distintos, mas sob o mesmo efeito.
Resultado: o poder aquisitivo dos brasileiros regrediu a 2009, mas diante de um custo de vida muito mais elevado do que o verificado naquele ano, daí a tragédia e a miséria que se abatem sobre os mais pobres.
Pior, muito pior, é que as projeções econômicas indicam que precisamos de um crescimento de 6%, nos próximos dois anos, se quisermos chegar ao PIB per capita de 2014, último ano de governo Dilma sem armadilhas.
Como o fracasso está estampado nas políticas restritivas de crescimento da nossa economia atualmente, arrocho salarial, desemprego ausência de crédito, miséria etc tá mais perto de chegarmos a 2001 do que a 2014.
Precisaremos primeiro ter um governo digno desse nome, para depois começarmos a fazer planos para superar a tragédia imposta pelos golpistas e festejado pelo facinoroso general Trambolho. Dureza!
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