Mauro Naves, Wladimir Netto e a ética prostibular da Rede Globo

O repórter esportivo Mauro Naves foi demitido da Globo porque teria repassado o telefone de Neymar, pai do jogador Neymar Jr, ao advogado José Edgard Bueno, que defendia Najila Trindade no caso de acusação de estupro contra o craque brasileiro do PSG.

Para demitir Naves, que já trabalhava há 32 anos na emissora, a Globo alegou quebra da "expectativa da empresa sobre a conduta de seus jornalistas", mesmo com Mauro alegando que fez o que fez porque vislumbrou a possibilidade de produzir uma reportagem exclusiva.

Ontem, o site The Intercept, em mais uma revelação estarrecedora da Vaza Jato a respeito das relações depravadas entre procuradores, juiz da Lava Jato e o jornalixo brazuca, levou ao conhecimento público que o repórter global Wladimir Netto, que é filho da comentarista e 'colega' de emissora Mirian Leitão, 'assessorou' informalmente o desonesto e pernóstico procurador Deltan Dallagnol, depois que uma sórdida condução coercitiva do ex presidente Lula provocou indignação no meio jurídico e na população.

Até aqui, a Rede Globo mantem-se silente a respeito da expectativa da emissora sobre a conduta imunda, falsária e bandida de Wladimir. Caso esse silêncio cúmplice perdure, fica claro que a Globo é que está aquém da conduta decente eticamente exigida de uma concessão pública, em seu dever de informar.