Em dezembro do ano passado, o governo abriu um crédito extraordinário de R$20 bilhões no orçamento a fim de comprar doses suficientes para vacinar a população e cobrir os gastos com logística.
Até aqui, sabe-se que o governo contratou 46 milhões de doses da vacina fabricada pelo consórcio China/Butantã, a um custo de R$5,8 bilhões, e mais uns R$3 bilhões para compra de outras vacinas.
No entanto, segundo o site UOL, o governo trata de forma sigilosa a destinação do restante dessa dinheirama, sabendo-se apenas que dali saíram R$150 mil para o Centro de inteligência do Exército.
São gastos de "caráter sigiloso" e destinados à operação de inteligência e plano de imunização, provavelmente uma gigantesca operação 'fura-fila', onde altas patentes do Exército e familiares podem ter sido imunizados.
Enquanto isso, a maior parte do dinheiro disponível para vacinar o povo brasileiro segue intocado no ministério do Guedes, à espera de sabe-se lá que nova despesa de "caráter sigiloso", enquanto o Brasil assume a vergonhosa posição de único no mundo em que o número diário de mortos não cai, mesmo após o início da vacinação.
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