Exemplar e digna de elogios, a decisão do juiz Sérgio Bocayuva Tavares, da 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro, de suspender a benesse de passaportes diplomáticos concedidos ao pastor Edir Macedo e esposa.
Por óbvio, o juiz simplesmente motiva sua decisão na falta de fundamentação, por parte do Ministério das Relações Exteriores, das razões que levaram à concessão simplesmente porque essas razões inexistem.
Essas desrazões confirmam-se pateticamente nas explicações, patéticas como tudo que atualmente vem do Itamaraty, com Ernesto Araújo justificando seu ato discricionário porque cabe a ele, apenas a ele, avaliar quem merece ou não receber esses passaportes.
Já o casal cassado em sua insólita artimanha diplomática, que lhe permitia viajar ao exterior valendo-se do 0800 da mamatocracia, diz que presta relevantes serviços de assistência humanitária no exterior.
Porém, relembre-se, a seita religiosa comandada por Edir foi recentemente enxotada de forma enérgica de países como Portugal e Angola, acusada que foi da prática do charlatanismo contra incautos fiéis.
Portanto, ponto para o juiz Sérgio Bocayuva e palmas para o advogado Roniele de Oliveira Silva, autor da ação popular que questionou a citada concessão, afinal, ao contrário do que pensa o terraplanista Araújo, nenhuma decisão de servidor público esgota-se em suas vontades pessoais, principalmente quando essas atentam contra o interesse público. Simples assim.
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