Ao contrário de criticar o PT, como afirma o site Brasil 247, o psolista Guilherme Boulos apenas alertou pra necessidade da esquerda ter um projeto comum que lhe permita disputar a presidência.
Boulos está certo? Claro. Mas, o PSOL tem um projeto político de poder? Tem unidade em torno desse projeto pra colocá-lo na mesa com os outros partidos? Então, mãos à obra.
Por outro lado, o PT pressente que é necessário tirar o foco persecutório de cima de Lula, o Supremo não julga as delinquências de Sérgio Moro e sua quadrilha porque isso implica em devolver ao ex presidente seus direitos políticos.
Então, encarregar Fernando Haddad, um político de conduta exemplar, que conseguiu disputar com dignidade de mestre sala as eleições de 2018, sem descer ao lamaçal do vale tudo que empresariado, banqueiros e mídia enlamearam, parece acertado no momento.
O mais importante, no momento, é mostrar à população que um outro país é possível, por sinal, porque há as experiências de um passado recente que atestam isso, trata-se apenas de colocar o bloco nas ruas e tentar ganhar mentes e corações, fazendo-os relembrar que já foram mais felizes.
E essa tarefa exige gente do nível de Haddad e Boulos como mensageiros dessa esperança na superação do baixo astral negativista, punitivista e destrutiva dos mais altos sonhos de uma sociedade próspera e feliz, daí a necessidade de evitar tensões prematuras em uma trajetória ainda nem iniciada. Só isso.
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