Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

O barão de Itararé, a posse de Biden e a conspiração dos omissos


 
Se vivo fosse, o Barão de Itararé já teria renovado sua advertência político/climática a respeito daquilo que se encontra na atmosfera brasileira.

Claro que as influências emanadas dos EUA, mais precisamente da posse do novo presidente, o democrata Joe Biden, têm muito a ver com esse clima de indignação generalizada contra Bozo.

Indignação, diga-se, de atores que foram do apoio à omissão sobre os atos facinorosos do atual ocupante do Palácio do Planalto, sem que jamais dessem qualquer pista que ultrapassariam a leniência costumeira.

No entanto, diante do clima de varrição do lixo trumpista que acomete o novo presidente, parece que houve contaminação até dos mais taciturnos na mimetização dessa indignação brusca e surpreendente.

Quando, com efeito, figuras como João Dória Jr, Luciano Huck e até o pasteurizado ex ministro do STF, Carlos Ayres de Brito, resolvem clamar pela deposição do fascistoide discípulo de Trump é porque a coisa foi longe.

Notícias vindas das terras do Tio Sam dão conta, vejam só, que o clima lá tá tão tenso que agentes do FBI farão a revista dos guardas nacionais designados para manter a segurança da Casa Branca cerimônia de posse.

Aquilo que você só se via em filme do Oliver Stone, virou possibilidade real na outrora pacífica cerimônia de transmissão do cargo presidencial, depois que guardas facilitaram o trânsito pacífico daquelas hordas trumpistas pelo Capitólio.

É essa disposição à higidez política nos arraiais tiossânicos que deve ter contaminado a elite brasileira, para que ande em suas cabeças e suas bocas, ainda em murmúrios, os devidos cochichos a respeito da deposição do Bozo. Será?

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