Em dezembro, a cesta básica do paraense custou mais da metade do salário mínimo então vigente à época, R$500,89 o valor da CB; e R$1045,00 o valor do SM.
Como não houve queda nos preços, sequer estabilização desses, claro que a cesta básica continuará valendo cada vez mais, correndo-se o risco do retorno aos níveis de 2000, quando a cesta chegou a valer 98% do salário mínimo.
Agrava essa circunstância perversa o fato do mínimo não ser mais o piso, depois que o ladravaz temerário e golpista fez aprovar uma infame reforma trabalhista que dizimou o emprego formal no país e instituiu a 'era do bico'.
Essa política de roubar dos pobres para dar aos ricos foi aprofundada, após a unção à presidência do fascista casernoso, pelo mega larápio Paulo Guedes, ora homiziado no Ministério da Economia, elevando o número de miseráveis a índices estratosféricos.
Por isso, quando esses índices de aumento do custo de vida para a imensa maioria dos brasileiros bate nesse patamar divulgado hoje pelo DIEESE, fica claro que a miséria e a fome voltaram ao cotidiano do país, sem perspectiva de serem debeladas.
Ao contrário. Quanto mais nossa economia se fragiliza no cenário mundial, mais vai deteriorando o padrão de vida por aqui, enquanto medidas de cunho social são ignoradas e a elite econômica só fala na venda Eletrobrás, que deve render propina a quem vende, mas brevemente deixará a energia elétrica a preço tão alto que a volta da lamparina poderá ser realidade. Triste!
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