A nomeação do reitor fez parte de uma articulação política que envolveu o Senado Federal
Hoje (14) o Diário da União trouxe a nomeação do reitor da Ufpa, o professor doutor Emmanuel Tourinho, que encabeçava a lista tríplice encaminhada pela universidade ao MEC. Com a publicação, chegou ao fim a longa agonia que a comunidade universitária estava submetida com a falta de definição do comando da maior universidade brasileira.
O que muitos não ficaram sabendo foi sobre a discreta, mas decisiva participação do senador Paulo Rocha (PT) no processo de decisão pela Presidência da República na escolha de Tourinho.
Paulo articulou com o presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM) para que ele interferisse junto ao presidente Bolsonaro pela nomeação do reitor Tourinho. Davi, provavelmente de olho na sua reeleição para presidência da Casa, aceitou a missão e colocou a nomeação na conta de favores políticos devidos por Bolsonaro ao Senador Federal. A solicitação foi feita no início da semana passada em uma reunião entre Davi e Bolsonaro.
Segundo fonte que bate ponto no Senado, a demora na nomeação de Tourinho, que era para ter acontecido na sexta-feira (09), é atribuída a um suposto loby feito pelo outro senador do Pará, Zequinha Marinho (PSC), que queria a nomeação de um reitor pro-tempore. Segundo a mesma fonte, nesta articulação também participariam os ex-reitores Carlos Manesck, Alex Fiuza de Melo e Seixas Lourenço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário