Na pesquisa IBOPE, divulgada ontem, para a sucessão de Zenaldo Jr. na PMB ficamos sabendo que a aprovação do governador do estado, Helder Barbalho, está na casa dos 39%.
Ou seja, como Jair Bolsonaro, corre riscos de derrota à sua própria sucessão daqui a dois anos na medida em que 2/3 da população reprovam seu governo, lembrando que em abril sua avaliação positiva bateu nos 60%.
Mesmo agora, quando vivemos o clima da sucessão municipal, percebemos mannter-se equidistante da disputa, não por acaso, seu partido escolheu um candidato que não lhe é muito simpático.
Como é nítida a convivência civilizada com a chapa favorita mostrada na pesquisa, trato semelhante com umas oito ou nove das onze que estão na disputa, pode-se afirmar que Helder trocou a possibilidade da vitória pela certeza que não será derrotado.
Por sinal, a última vez que um governador do estado colocou um prefeiturável debaixo do braço e saiu por aí testando seu prestígio foi em 2004, quando o tucano Simão Jatene aliou-se ao voraz/ladravaz petebista D. Costa, dividindo o desgaste de ter afiançado o mais gatuno alcaide que Belém já conheceu.
Helder manteve a tendência verificada nos últimos doze anos, certo de que eventual desgaste em uma administração municipal na capital, nos próximos dois anos, não será empecilho para seus planos de mais quatro anos no cargo, a partir de 2023, abdicando da construção de uma liderança natural e preferindo manter relações via orçamento.
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