Ao que tudo indica, não adianta mais arreganhos hidrófobos do Malacheia ou adjacentes rapaces, insatisfeitos com a indicação de Kassio Nunes para o STF.
Os articuladores dessa surpreendente substituição de Celso de Mello foram rápidos no gatilho e já marcaram a devida sabatina do indicado, no Senado, para o próximo dia 21.
Com fama de ecumênico, tem histórico de tomar decisões que agradam todo o espectro político brasileiro, além da possibilidade de possibilidade de estarmos diante de um questionador da 'obra' morista.
Por mais que se questione os métodos da escolha de Kassio, vista por muitos como fruto de tratativa bizarra, nada fica a dever ao verificado a quando da escolha de Celso, que até 'ministro de merda' foi chamado por seu padrinho.
Saindo dos subterrâneos do poder para a luz do dia, fato é que a tal escolha foi uma tacada de mestre naquela balela do terrivelmente evangélico, dada pela ladina dupla de ministros Gilmar Mendes e Dias Tofolli, livrando o STF de começar a virar uma sucursal do tugúrio olavista.
Não é algo notável, todavia, bem melhor do que a peste camusiana que ameaçava se abater sobre as instituições nacionais a partir de uma visão tosca, em que a credibilidade do estado brasileiro, inclusive do Poder Judiciário, cairia em desgraça e nos arrastaria para o império da insegurança jurídica.
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