Não há a procissão tradicional do Círio de Nazaré, mas não falta aglomeração nas ruas de Belém durante essa quadra, quando a capital paraense costuma viver uma festa encantadora.
Aliás, desde ontem a bagunça se fez rotina depois que um empresário criminoso e negacionista resolveu inaugurar sua loja de departamentos sem os cuidados exigidos e gerando um ajuntamento patético de se ver.
Prossegue hoje, quando devotos da padroeira da cidade que foram vitimados pela covid19 estabeleceram, de forma estúpida, que o risco da doença acabou indo às ruas pagar suas promessas e ensejar risco para muitos.
E na onda da insensatez, o arcebispo resolveu expor todo o seu populismo dogmático, justificando esses ajuntamentos como a força incontrolável da fé e esquecendo-se de combinar com o vírus, nada como um rebanho à disposição.
O Pará tem mais de 200 infectados e já viu acontecer em seu território quase sete mil óbitos decorrentes dessa doença, todavia, em nome da fé, repentinamente a insensatez se faz celebração como se situações individuais superadas apaguem o momento tormentoso ora vivido por todo mundo.
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