Bolsonaro foi deplorável, em seu pronunciamento na 75ª Assembleia da ONU, misturando trumpismo com toques do discurso castrense dos idos da tragédia política pós 1964.
Como todo chefe fascista, coloca-se no centro do espectro político, institucional e administrativo ao ignorar qualquer vestígio de um país que parece só possuir um poder executivo.
Por isso, ignora os orgãos científicos ao negar as evidências da tragédia ambiental ora vivida, a sabedoria secular de povos como se esses começassem a conviver com a floresta somente sob seu governo e as evidências do crime ambiental no litoral nordeste para o qual não deu a mínima importância.
Teve a petulância de desmentir imagens que circularam por todos os cantos do planeta, ao dar mau exemplo nos usos recomendados pela OMS e até hoje vive sem máscara produzindo aglomerações, além de ser hostil a todos aqueles governantes estaduais que se submeteram as recomendações sanitárias.
Pra piorar, ousou criticar países que considera sob regimes ditatoriais, algo que conta com a aquiescência reacionária da Globo em relação a Venezuela, mas apenas aí, tudo explicado pelas ligações históricas de ambos, Globo e Bolsonaro com a trágica ditadura militar imposta ao Brasil em 1964.
Como era expectativa de alguns diplomatas de carreira, longe da estupidez olavista de matiz 'pedra lascada', o dito discurso do chefe da nação brasileira apenas consolidará seu isolamento planetário, algo que tende ao agravamento caso as pesquisas eleitorais estadunidenses se confirmem nas urnas. Vejamos, pois.
Nenhum comentário:
Postar um comentário