Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

A famigerada retórica do 'pária diplomático' na ONU

Jair Bolsonaro, Pantanal em chamas e óleo no Nordeste

 

Bolsonaro foi deplorável, em seu pronunciamento na 75ª Assembleia da ONU, misturando trumpismo com toques do discurso castrense dos idos da tragédia política pós 1964.

Como todo chefe fascista, coloca-se no centro do espectro político, institucional e administrativo ao ignorar qualquer vestígio de um país que parece só possuir um poder executivo.

Por isso, ignora os orgãos científicos ao negar as evidências da tragédia ambiental ora vivida, a sabedoria secular de povos como se esses começassem a conviver com a floresta somente sob seu governo e as evidências do crime ambiental no litoral nordeste para o qual não deu a mínima importância.

Teve a petulância de desmentir imagens que circularam por todos os cantos do planeta, ao dar mau exemplo nos usos recomendados pela OMS e até hoje vive sem máscara produzindo aglomerações, além de ser hostil a todos aqueles governantes estaduais que se submeteram as recomendações sanitárias.

Pra piorar, ousou criticar países que considera sob regimes ditatoriais, algo que conta com a aquiescência reacionária da Globo em relação a Venezuela, mas apenas aí, tudo explicado pelas ligações históricas de ambos, Globo e Bolsonaro com a trágica ditadura militar imposta ao Brasil em 1964.

Como era expectativa de alguns diplomatas de carreira, longe da estupidez olavista de matiz 'pedra lascada', o dito discurso do chefe da nação brasileira apenas consolidará seu isolamento planetário, algo que tende ao agravamento caso as pesquisas eleitorais estadunidenses se confirmem nas urnas. Vejamos, pois. 

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