O Tribunal de Contas do Estado do Pará aprovou, ontem, as contas do governo do estado, exercício 2019, porém, fez 45 recomendações ao Poder Executivo.
Não li as recomendações e sobre o que versam, apenas sabe-se que quando há essas ressalvas é porque o poder não agiu no estrito cumprimento dos princípios básicos da administração púbica.
Tanto a página do TCE, quanto a do governo estão pródigas em ressaltar a transparência, o rigor fiscal e a melhora nos dados do PIB, mas nada é dito sobre essas recomendações.
No meio de rapapés e mesuras internas entre conselheiros, enaltecendo o estrito cumprimento do dever funcional, percebe-se que esse comportamento solene é estendido pelo fiscalizador ao fiscalizado.
Assim, um trabalho que seria fundamental para o bom funcionamento das instituições acaba transformando-se em troca de figurinhas onde o que menos conta é o interesse público.
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