Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

O desespero do 'cachorro de crina'

 

Parece que o cachorro de crina Donald Trump já dorme e acorda com o fantasma da derrota nas eleições de três de novembro próximo ao seu lado.

Só isso justifica que tenha perdido totalmente a compostura, passando a afirmar que os democratas querem roubar  a eleição, referindo-se dos votos pelo correio.

Haverá bem mais votos pelos correios, graças a pandemia, no entanto, não é novidade nos EUA essa modalidade e só um paranoico para imaginar que todos os sufrágios desse tipo irão para seu oponente.

A menos de três meses do pleito, Trump segue nove pontos percentuais atrás do adversário nos levantamentos mais generosos com sua candidatura e nada indica que isso pode mudar.

Os desvarios do atual presidente o levaram a elevar o discurso de guerra na América Latina, no Oriente Médio e contra a Rússia e a China; mantido tropas estadunidenses ocupando o Iraque, sem permissão do parlamento do país; aprofundado o bloqueio econômico contra Cuba e Venezuela; e rompido o acordo nuclear com Irã .

Na prática, acovardou-se e não declarou guerra a ninguém, apenas seus áulicos assassinaram um militar de alta patente iraniana; e Trump blefou que estava a ponto de destruir a Coréia do Norte até ouvir a réplica do governo daquele país, que ensejou recuo, em ato de covardia explícita jamais visto de um presidente dos EUA

Se depender de Joe Biden, pouco deve ser esperado em relação à mudança de comportamento diplomático. No entanto, a presença do senador Bernie Saunders, do prefeito Bill de Blasio e de outros progressistas democratas na campanha pode arrefecer essa fúria imperialista, tão comum entre os integrantes do establishment tanto de democratas quanto de republicanos. Será?

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