Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Baque na aventura golpista



"As Forças Armadas são instituições permanentes do Estado brasileiro e não participam nem se confundem com governos, que são passageiros".

Este é um trecho de artigo publicado hoje, de autoria do general Santos Cruz, claramente rechaçando a possibilidade das FA chancelarem um golpe de estado, conforme desejo do clã Bolsonaro.

O vice presidente da República, também general, Hamilton Mourão, havia resumido em uma expressão corrente tudo que o artigo de Santos Cruz descarta da pregação golpista e familiar: "Me poupe".

Há um outro trecho, no citado artigo do general, que vai no fígado de alguns mastins golpistas que vestem pijamas, mas arvoram-se a porta vozes do segmento militar, quando não passam de serviçais do fascismo.

Diz Santos Cruz, "O militar da reserva, seja qual for a função que ocupa, não representa a instituição militar. O desempenho de qualquer função, quando o militar está na reserva, é de responsabilidade pessoal".

Isto explica, talvez, o recuo do carniceiro das favelas haitianas, depois de ameaçar ministros do STF com "consequências imprevisíveis", dirigindo-se ao decano do STF, ministro Celso de Mello.

Enfim, para o grande público, até aqui as Forças Armadas têm acenado com respeito às instituições e à democracia, o que implica pouco apetite pra embarcar na aventura golpista sonhada pelo fascismo.

Se o artigo do general Santos Cruz vai diminuir o ímpeto golpista, não se sabe. Sabe-se apenas que, no momento, Bolsonaro ainda não reuniu credibilidade, tropa e meios para governar acima das instituições. 

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