É merecedora de todos os elogios a medida do governo do Pará, em bancar as contas de energia elétrica de 350 mil família carentes(100kwh de consumo/mês) durante o período brabo da pandemia.
É digna de elogios como é toda e qualquer medida governamental que insira os pobres nos orçamentos públicos, desde que essa inserção atinja seus objetivos e o dinheiro chegue até os beneficiários.
O que chama atenção é que o governador anunciou que encaminhará mensagem à Assembléia Legislativa solicitando permissão legislativa à abertura de crédito para cobrir a referida despesa.
A pergunta é: precisava, já que estamos sob estado de calamidade pública, tornado lei pela própria Alepa e as despesas pra enfrentar a pandemia não precisam estar sob os ritos usuais da Lei de Responsabilidade Fiscal?
Claro que não estamos livres do surgimento de eventual morista de fancaria, capaz de processar o governador por desrespeito aos ditames da LFR, fingindo-se de indiferente ao ora vivido e encenando austeridade farsante.
Porém, é ora de enfrentar politicamente certa súcia de sacripantas, que fecha os olhos aos PROERs da vida, que transferem rios de dinheiro público a banqueiros, mas enchem-se de zelo quando os recursos serão destinados aos que mais precisam.
Está aí que não nos deixa mentir o agiota e ladravaz Guedes, cheio de não me toques legais pra liberar o troco de R$600,00 aos que estão passando fome, mas doou a grandes banqueiros R$135 bilhões refentes ao depósito compulsório que estão obrigados a deixar no Banco Central.
A propósito, o tal mimo a banqueiros foi porque o repugnante agiota resolveu, de uma canetada, reduzir a alíquota do tal depósito, de 31% para 25% do disponibilizado por esses bancos a empréstimos; agora, vá falar em correção da tabela do imposto de renda(seis anos de defasagem) na frente do referido assaltante pra ver como ele se transforma de tchutchuca em tigrão, diz que o país vai quebrar e blábláblá...
É essa lógica que Helder quebrou, daí não ser obrigado a dar satisfações a pilantras de plantão. A situação e a lei o assistem.
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