Canalhice étnica. É o que dá pinta de ser essa decisão escusa da direção da Federação Paraense de Futebol, mudando o regulamento do campeonato Sub-17 às vésperas das semifinais.
Originalmente, recorde-se, a competição foi iniciada sob a determinação do regulamento que as partidas decisivas seriam no sistema de ida e volta, com o time de melhor campanha decidindo a vaga em seus domínios.
Pois bem, na calada da noite um serviçal da FPF resolveu baixar um ucasse que modificou o regulamento e levou todas as partidas para o Mangueirão.
Claro que não foi por segurança. Afinal, esses jogos atraem tão pouco público que este acomoda-se em qualquer dependência de onde os jogos deveriam ser realizados.
Além disso, o Mangueirão tem sido ultimamente palco de encontro entre gangues travestidas de torcidas, sendo mais convidativo a essas gangues do que um campo particular.
É o uso do cachimbo entortando a boca e comprovando, mais uma vez, que essa prática de permitir que dirigentes de clubes virem dirigentes da federação abre espaço pra esse tipo de malandragem.
Será possível que o futebol paraense não encontra dirigentes sérios pra administrar sua federação, que não tenham vínculo clubístico, partidário e, agora constata-se, até étnico?
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