Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 21 de abril de 2019

Isso é Belém, isso é Pará, isso será Brasil...


Será que o agiota Paulo Guedes usou a situação de penúria generalizada, ora verificada no Pará cujo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal da Pnud da ONU coloca entre os três piores do país, como modelo para balizar sua famigerada reforma da previdência?

A julgar pela intenção dolosa do titular da Fazenda parece que sim, pois é aqui que temos a terceira pior renda per capita domiciliar, na faixa dos R$468,49, bem próximo daquilo que o citado agiota que está ministro propõe para o benefício da prestação continuada que ampara idosos.

Aqui também está outro dado alarmante, captado pela Pnud e a expor nossa miséria orquestrada por um governante ausente, violeiro e viajante onde um aluno se evadia da escola a cada dois que concluíam seu ciclo.

O Pará tem quase dois milhões de famílias que sobrevivem graças a ajuda do programa Bolsa-Família, mas é onde se paga um dos piores salários do país e onde também o trabalho escravo é prática recorrente, daí nossa baixa renda.

Apesar da indústria de exploração mineral nos colocar entre os líderes em exportação no país, esse reino mineral sabe muito bem que nossas relações comerciais estão mais para coloniais do que uma atividade que tenha adentrado, ainda que tardiamente, na era da Revolução Industrial.

Pior de tudo é que esses dados vergonhosos, a respeito de um estado potencialmente rico e explorado de forma corsária, têm semelhanças incríveis com o projeto metido a salvacionista, mas só para o mercado financeiro, que o atual governo pretende empurrar goela abaixo do país. Trágico!  

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