Em acalorado bate boca no facebook, aspone zenaldista acusou a esquerda de impedir que o prefeito de Belém fizesse a reforma do Ver O Peso porque não gostava do projeto.
Referia-se, certamente, ao projeto que o alcaide tucano apresentou à sociedade e o Ministério Público colocou objeções e correções a fim de não descaracterizar a mais famosa feira ao ar livre de Brasil.
Desconfio que até atingir a maioridade penal, Zenaldo jamais pôs os pés no Veropa. Aliás, tenho quase certeza que nem no Bom Preço, ou São João, os únicos supermercados de Belém à época, nosso alcaide chegou a visitar na adolescência.
Isto explica sua ojeriza ao ambiente da feira, a ponto de até ar condicionado ter cogitado colocar lá, conforme aquele projeto inusitado e felizmente detonado.
Claro que o aspone citado deve fazer parte da segunda geração de coxinhas que igualmente tampa o nariz pro ambiente, demonstrando um nojo digno do Educurtinho Bolsonaro pelo pitiú.
Com efeito, é nessa linha que surge a explicação pelo desprezo ao Ver O Peso. O alcaide e seus seguidores fazem parte de uma tchurma legatária daqueles que preferiam cheiro de cavalo a cheiro de povo.
Ignoram o que estão perdendo, porém, pela posição que ocupam deveriam ao menos entender que administrar uma cidade como Belém exige bem mais do que tentar impor suas idiossincrasias elitistas.
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