Resumo desse remake do 'Fantasma da Ópera', adaptado para o pós golpe de 2016: em 2014, ainda no governo Dilma Rousseff, 732.672 conseguiram ingressar na universidade graças ao fies; este ano, ficaremos em 71.759, ou seja, menos de 10% do verificado no último ano do primeiro governo Dilma.
Temer arrebentou com aquele programa de financiamento da Caixa para estudantes de baixa renda que não conseguiam ingressar em uma universidade pública, quando seu então ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, teve a infeliz ideia de abrir a bancos privados o financiamento dessa estudantada carente.
Com regras típicas da agiotagem, fecharam-se as possibilidades, a clientela não preenchia os requisitos exigidos pela banca ávida de lucro e o programa foi para a tonga da mironga do kabuletê, levando junto uma chusma de incautos que deve ter votado no capitão, na estúpida e vã esperança de colocar o Brasil nos trilhos.
Certamente amarrados nos trilhos por onde passa essa locomotiva desgovernada estão esses desavisados, esperando a hora de novamente serem esmagados pela exclusão social que vem se consolidando galopantemente, sendo provável que sua extinção ocorra justamente por obra e (des)graça do governante ajudaram a eleger.
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