Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

A volta do boêmio. Será?



Alvo de quase 2/3 de execração pública, Simão Lorota virou o vilão das eleições no Pará. Agora todo mundo foge dele como o Tite da Alemanha.

Em fim de mandato(carreira?), sem um grupo político em que deposite confiança e uma chapa caracterizada pela apatia, Simão prepara a 'casa' pra entregar de volta a quem lhe deu o primeiro emprego no alto escalão do estado.

A partir daí, o céu é o limite. Sabe-se que Jader Barbalho não é de dispensar apoio político independente da origem, o que dá a Simão a perspectiva de refazer a trajetória política iniciada em 1982.

Só que agora não mais dependente de cachês de cantoria, muito menos da fama restrita aos frequentadores da noite paraense, mas decorrente de 16 anos de governança.

Mas tudo não passa de conjectura. Simão ficou com medo de concorrer ao Senado e deixar o governo na mão do vice desafeto, junto a ameaça de comando do processo político.

Não serviu pra nada. Afinal, seu apadrinhado alcança índices irrisoriamente alckmistas nas pesquisas, o PSDB tá com cara de grande derrotado no pleito de outubro e tudo isso sob Simão.

Um hedonista de carteirinha sentenciaria, só a cantoria salva nessas horas do vazio da tietagem. Resta saber se o dito cujo ainda tem repertório pra virar star no atual cenário artístico da terra, resgatando a simpatia perdida conforme atesta a pesquisa. Credo!

2 comentários:

Anônimo disse...

Simão ainda arrasta uma galera. Tanto que a somatória de aprovação de seu governo, segundo o Ibope, vai além de 60% (soma do E,B e R). O problema é que os dois tucanos que podiam substituir Simão (Pioneiro e Zenaldo), não disseram a QUE vieram. Mas ele conseguiu botar um cara de fora do ninho, e colar em um politico de lastro, que é o senador Paulo Rocha. A meu ver o melhor candidato, entre os que se apresentam. E faltando 18 dias para o pleito, muita água deve rolar embaixo da ponte. Inclusive traira.

Na Ilharga disse...

Mas regular não é aprovação e, convenhamos, nenhum desses emergentes reza pela cartilha do Simão, embarcaram na canoa tucana em razão do prestígio de Almir Gabriel. Veja os casos de Mario Couto, Bira Barbosa, o finado Nicias Ribeiro e até os dois citados, Pioneiro e Zenaldo, o primeiro da barca jaderista que derrotou Xerfan em 1990; e o segundo um derrotado junto com Xerfan pelo PTB, de lá saindo pra virar almirista, depois de ser jarbista, alacidista e xerfanista.
Enfim, Simão tem uma liderança bastante restrita, quase uma patota que não dá a ele a dimensão de emblema da legenda, vide o quadro atual