Segundo um desses braços institucionais da 'máfia de branco', quase 50% dos brasileiros praticam a auto medicação, mais precisamente 46,5%.
Pelo visto e pela longevidade maior dos brasileiros atualmente, essa prática não tem atrapalhado. Talvez, até tenha evitado o pior diante de gangues inescrupulosas que trocam a salvação da vida alheia pela morte seguida da venda dos orgãos do infeliz.
Sem contar a famigerada indústria farmacêutica, que vive de fabricar remédios cuja receita acaba virando bola de neve e proporcionando que a dita indústria obtenha lucros através de doenças fabricadas pela cura.
Lembro que no final dos anos 1970, início dos anos 1980, circulava aqui por Belém um comercial do laboratório Paulo Azevedo condenando a auto medicação. Era tão bem feito que depois de sua veiculação surgiram números apontando a queda da dita prática.
Agora, diante de práticas nefastas como a acima citada, assim como os preços pornográficos de remédios e consultas, a medicina familiar, espécie de curandeirismo eficaz, voltou à baila e até aqui parece ser mais eficaz que danoso.
Que os bons médicos, e os há em grande quantidade, voltem a comandar a saúde em todo o país, fazendo com que a ciência torne a ser usada em prol da vida. E que aquela chusma de celerados que vivia a zurrar contra médicos cubanos volte a ser minoria tão ínfima a ponto de não precisarmos mais fazer as vezes de pajés.
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