Talvez, Lula meta mais medo aos agiotas do sistema financeiro que vivem nababescamente às custas da miséria de milhões de brasileiros, agora, do que metia em 1989 quando ainda não tinha transitado nesse labirinto.
Essa medida anunciada pelo coordenador da campanha de Lula, Fernando Haddad, de taxar os spreads bancários progressivamente a fim de garantir um sistema de crédito decente, é ideia porreta pra refrear a ganância desses usurários.
Ainda mais quando Haddad declara que os bancos públicos aderirão automaticamente a medida, o que os colocará em vantagem contra a concorrência, na hora da concessão de empréstimos.
O que não dá mais é pra economia produtiva continuar refém dessa ciranda, em que a remuneração de títulos acirra a cobrança de juros exorbitantes de quem pretende investir na produção gerando empregos e receitas para o país.
Percebe-se que Lula aprendeu muito ao longo desses últimos anos e tem as melhores propostas pra superar o atual sistema bancário assaltante, tornando um sistema que tire do papel aquilo que pregam seus proprietários. Simples assim.
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