Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
sexta-feira, 6 de julho de 2018
Lula, Marília e o PT
Ao dar o recado à militância, que é hora de por nas ruas a campanha de Marília Arraes ao governo de
Pernambuco, Lula praticamente descartou uma aliança formal com o PSB para a s eleições presidenciais, deixando o caminho livre para uma acordo do PSB com o PDT.
Mais uma vez, Lula acerta em cheio no diagnóstico e decisão que aparentemente isola o PT na corrida presidencial, embora haja expectativa do efeito manada, principalmente se o nome de Lula for registrado, fazendo com que certos candidatos no Norte e Nordeste ignorem formalidades partidárias e assumam parceria informal com o petista.
Na prática, essa aliança formal estava mais para naufrágio, principalmente no Sudeste, Brasilia e Pará, onde a legenda socialista há muito amarrou seu jegue na sombra da árvore tucana e encontra dificuldades de desamarrar, mesmo que a árvore venha definhando de inanição.
Marília herdou a combatividade, o carisma e a popularidade do avô, Miguel Arrais, e surge como favorita à disputa em Pernambuco, justamente contra o governador que tenta a reeleição pelo PSB. E caso vença, provavelmente não terá dificuldades com os adversários pessebistas.
Por outro lado, uma dobradinha PDT-PSB pode até contribuir com o fortalecimento do discurso de esquerda nas próximas eleições, depois do bombardeio sofrido por Dilma, em 2014, porque Luciana Genro adotou o tom carola assimilado ao moralismo farsante; e Marina despiu a tanga de esquerda e vestiu hábitos conservadores presenteados pelo Itaú.
Além disso, a conjuntura favorece discurso o de desmoralização do golpismo jurídico/ midiático diante do flagelo Temer, cujos 80% de rejeição popular traduzem um nem tão silencioso mea culpa por cair na lábia das gangues midiáticas e nas encenações farsantes de um togado patife. Agora o cipó parece voltar-se contra o lombo de quem mandou dar.
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