Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 1 de julho de 2018

Isenção? Não se vê aí. Nem a pau, Juvenal.


Retrato da hipocrisia da elite brasileira, esse regulamento de colégio interno imposto pelos donos da Rede Globo a seus funcionários trás um outro aspecto abominável, além do anacronismo trumpiano que encerra.

Ao defender a isenção como princípio basilar do receituário, o capo autor das ordens mandou ás favas os escrúpulos históricos, ignorando as ligações perigosas de muitos dos seus comandados com o passado político recente ou mais distante, muitas vezes com o aval da própria empresa.

Resta claro, então, que o episódio Chico Pinheiro é o estopim aceso para essa explosão de reacionarismo, mas que a dita explosão aconteceu de fato depois que o comentarista de futebol Juninho Pernambucano detonou a relação promíscua de repórteres setoristas de clubes, incluídos os globais, com a cartolagem mal afamada do futebol brasileiro.

Com efeito, pisando em ovos pela relação sórdida que sempre manteve com bandoleiros/cartolas da CBF,, tanto os presos, quanto os foragidos e até finados, a Globo impõe o silêncio punitivo aos seus 'alunos' pra preservar a impunidade dos preceptores.

Claro que isto não está restrito apenas ao âmbito do futebol. O caso dos Panamá Paper's que o diga, ou melhor, que seja mantido em silêncio a fim de que não se escancare as relações lupanares da Rede Globo com a sonegação e entesouramento de butins em paraísos fiscais.

Sem contar a falta de isenção escandalosa ocorrida no Poder Judiciário, e sob patrocínio global, pautada no estelionato jurídico, esta talvez a maior prova de que a Rede Globo não passa disso: uma farsa midiática.

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