Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Dodge fora de linha



A pergunta que a senadora Gleisi Hoffmann, "por que não investiga o Moro?" fez à procuradora geral Raquel Dodge, quando esta ameaçou investigar o desembargador Rodrigo Favreto, que concedeu habeas corpus pra soltar Lula, leva a várias conclusões a respeito da conduta da titular da PGR.

A primeira, é a possibilidade da representante do MP ser uma pessoa totalmente despreparada para o cargo, logo, para a função, dando indicações que se informa por matérias jornalísticas, estas pautadas na empulhação e manipulação a fim de impor um pensamento uníssono.

A segunda, lembra bastante o seu antecessor mais remoto dos tempos de FHC, Geraldo Brindeiro, que engavetava tudo que significasse investigação contra atos do governo que o nomeou, agindo de forma mais grata do que profissional, ao que tudo indica, mostrando o nível de despreparo.

Não por acaso, a senhora Dodge tem algo mais em comum, além do despreparo e gratidão temerária com Brindeiro, ela furou uma fila enorme na lista de procuradores enviada pelo Ministério Público Federal para a escolha do titular da PGR. Se a memória não me falha, ela era a sétima de uma lista de dez, tal e qual o Geraldo da gaveta.

A diferença está no protagonismo e exposição. Geraldo era discreto como mordomo de mansão, enquanto a senhora Dodge move-se de forma sorrateira e suspeita em encontros furtivos com o investigado que a nomeou, encontros esses que causam estrondosos buchinchos pelas consequências políticas causadas.

É possível até que a procuradora nada venha fazer contra Favreto, talvez esteja apenas reverberando o jogral delinquente entoado por mídia e toga safadas pra intimidar o citado desembargador. Mesmo assim, poderia poupar-se de papel tão indecoroso, sectário e partidário. O bom nome do MP agradeceria.

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