Coveiros de Belém

Avaliada a partir da sua gestão em saúde, educação e geração de empregos, Belém foi vergonhosamente reprovada, rebaixada, exposta em toda sandice administrativa a que está submetida desde que a privataria tucana usou a máquina pública do estado para eleger prefeito um ladravaz que iniciou o processo de destruição.

Sucedido, o larápio citado, por um tucano de carteirinha, seguiu-se, e segue, o método de terra arrasada por um modelo de gestão baseado na recorrente ação entre amigos que a direita tanto cultiva, que captura recursos do orçamento público em favor de interesses particulares, transformando essas bonomias escusas em programa(trottoir) de governo. Está aí o famigerado BRT, a coleta do lixo e o inchaço da máquina administrativa a provar esse modus operandi delinquente.

Quando Belém ainda estava no vermelho, pra parafrasear a expressão ambígua do consórcio de larápios  estabelecido na PMB a partir de 2005, tinha-se a mais baixa tarifa de transporte coletivo do país, construiu-se o segundo hospital de urgência e emergência, além de outras ações que nos mantinham entre as dez, onze, capitais com melhor índice de  qualidade de vida do país.

Hoje, segundo o índice FIRJAN, parâmetros acima citados, estamos em 26º lugar dentre todas as capitais. Acima apenas de Macapá. Pior. Nem no estado do Pará a capital lidera o ranking das cidades mais desenvolvidas. Está em sétimo lugar, perdendo para cidades de quase todas as demais regiões do estado, o que demonstra o nível de destruição causado pelo deboche privata 'tirar Belém do vermelho'.

Desgraçadamente, nada indica que teremos a possibilidade de superar tal situação a curto prazo na medida em que a ruinosa administração ora experimentada encerrar-se-á somente no final desta década. Até lá, continuaremos a viver sob as prioridades escusas dos amigos de Lorota Jr. Significa dizer que continuaremos rolando ladeira abaixo, com os tucanos desmentindo o dito popular e provando que pior há de ficar. Lamentável!