Teori Zavascki abriu dois processos contra o juiz Sérgio Moro, por violação que cometeu ao divulgar o grampo de uma conversa entre o ex-presidente Lula e a presidenta na época Dilma Roussef.
Teori ainda cassou a decisão de Moro que levantou o sigilo dos grampos telefônicos envolvendo Lula, por entender que o magistrado não tinha competência para tomá-la. Segundo o ministro, Moro decidiu “sem nenhuma das cautelas exigidas em lei”. Os grampos envolviam conversas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff e o então ministro da Casa Civil, Jacques Wagner. De acordo com o ministro, o decreto de fim do sigilo dos grampos foi ilegal e inconstitucional. Primeiro porque foi o resultado de uma decisão de primeiro grau a respeito de fatos envolvendo réus com prerrogativa de foro no Supremo. Depois porque, ao divulgar o conteúdo dos grampos, Moro violou o direito constitucional à garantia de sigilo dos envolvidos nas conversas.
O fato é de março de 2016 e de lá pra cá o ministro morreu em condições misteriosas e o CNJ, presidido pela ministra Cármen Lúcia, empurra com a barriga os processos contra Moro de uma para a próxima semana, \té provavelmente ao infinito.
Tratado na mídia como herói, embora tenha um comportamento típico de um fota-da-lei, o jagunço togado em tela continua gozando as delícias da impunidade, inadequada à retórica vigarista que arrota moralismo depois de empanturrar-se com guloseimas de um cardápio de patifarias.
(Com informações do blog A Justiceira de Esquerda)
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