Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 10 de junho de 2018

O sebão do Simão



A Feira do Livro deste ano é a imagem da decadência, retrato sem retoques de um governo melancólico e inoperante, notadamente nessa área cultural daí a pobreza de títulos expressivos.

Claro, não há editora que arrisque trazer seus melhores títulos em quantidade razoável para serem comercializados em um espaço festivo com outras atrações.

Com efeito, predominam as vendas de joguinhos infantis, livros de cunho religioso, a sempre  bem vinda auto ajuda para um público refém do lixo da indústria do entretenimento, mas grandes títulos em quantidade, novidades editoriais, isso foi marcado pela escassez.

Nem vi o stand da EDUSP, da UNICAMP estava fraco, idem da UNESP, mesmo a Paka Tatu podia estar melhor, enfim,ficou a sensação que o sebão do Simão substituiu a Feira, ainda bem que até este ano, já que no próximo ano teremos outra organização.

E que com a nova organização a Feira não seja caracterizada pela idiota divisão cavalheiros para um lado damas para outro, revistas minuciosas dos visitantes, estilo curral em que apenas um estreito vão das portas é aberto e outros provincianismos que nada acrescentam à organização do evento.

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