O ritmo copeiro da impunidade dos 'homens de bens' da direita brasileira dá a noção de como a justiça brasileira é elitista, classista e negligente quando lhe convém.
Agripino Maia, enfatiotado filhote da ditadura que virou senhor de respeito na época da privataria, roubou a quando da Copa de 2014, mas está virando réu apenas agora, às vésperas da Copa de 2018.
Usou de seu tráfico de influência junto ao comitê organizador da copa realizada no Brasil para transformar a cidade de Natal em sede da competição.
Auto recompensou-se com propina no desenrolar da obra da Arena das Dunas. Todavia, a PGR demorou esses longos quatro anos pra transformá-lo em réu somente agora, quando a copa vai começar já Rússia quatro anos mais tarde.
Nesse ritmo, seus embargos estarão sendo apreciados em 2022, às vésperas da copa do Qatar, apesar daquilo que esteja evidenciado nos autos do processo e dependendo da sua condição de parlamentar capaz de usar o mandato em favor de sua própria impunidade.
Enfim, eis aí mais um registro da lentidão de nossa justiça quando se trata de investigar o uso da coisa pública em favor de interesses privados, de resto, coisa que acompanha o Poder Judiciário desde de priscas eras sem que haja registro de mudança de hábito, a não ser quando se trata de golpear aqueles que ousam interceder a favor dos interesses da população mais humilde, sendo esse rigor ético uma cortina de fumaça pra interferências políticas nefastas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário