O desemprego entre os mais jovens atingiu os pornográficos índices de 28% desse universo, por isso mais de 62% deles respondeu em recente pesquisa Datafolha que pretende deixar o país.
Claro. Destruída a proteção ao emprego, suspensa a possibilidade de qualificação via universidade ou ensino profissionalizante não restou quase nada além do famigerado bico.
Pior é que muitos desses que agora só veem como saída um aeroporto, um cais ou uma rodoviária foram às ruas ensaiar passinhos de uma dancinha debilóide que a mídia os fez crer tratar-se de exercício de cidadania.
Coitados. Até o financiamento de uma faculdade, outrora responsabilidade de bancos públicos, foi transferido a instituições privadas que cagam e andam para a formação profissional de quem quer que seja, só querem saber do retorno lucrativo daquilo que investiram.
Pelo menos, em 1964, os milicos impuseram sua presença à força e os jovens do andar de baixo não tiveram outra escolha que não a resistência ou a capitulação ao s desígnios daqueles restauradores falsários da moralidade dantanho.
Agora parece ter sido mais dolorido na medida em que veio através da lábia, do engodo, da farsa jurídico/midiático, política engendrando um script delinquente em que as pessoas atentavam contra seus próprios interesses e nem se davam conta. Quem vai reparar esse mal?
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