O Diário do Pará tem todo o direito jornalístico de espinafrar o governador Simão Jatene, principalmente na área da segurança pública onde os números da violência são correspondentes ao de países em guerra.
Mas não tem o direito de tratar como algo natural iniciativas calhordas, como a do deputado estadual José Scaff, que fará audiência pública na AL a fim de debater a possibilidade de intervenção federal no estado.
A referida proposta peca pela falta de originalidade, ao copiar uma desastrada iniciativa ocorrida no Rio de Janeiro após conluio politiqueiro, por sinal, de caráter ineficaz, autoritário e discriminatório contra as populações dos morros, já que até aqui o crime organizado não foi incomodado.
Todavia, essa falta de originalidade não é o maior problema na iniciativa, e sim seu caráter desrespeitoso com a democracia ao intentar excluir do processo político um governante legitimamente eleito pelo voto popular.
Com efeito, nesse caso, não há postura catitu que justifique a medida. Muito menos que um jornal de circulação diária e tradicional adote postura tão correligionária do ponto de vista político, principalmente quando se trata de agressão à democracia.
2 comentários:
Muito me admira é seu posicionamento senhor. Quando o senhor e sua irmã estavam aboletados em um DAS da Governadoria sabiam que quem levou seu partido de bananas de pijama ao poder foi o MDB e que sem ele vocês patinariam por muitos outros tantos anos no limo da política. Chegaram ao palácio sem conhecer absolutamente nada da rotina administrativa de um Estado, o que se comprova por muitos até hoje estarem inscritos em diversos responsáveis. Agora são os baluartes salvadores da pátria! E não me venha com churumelas e me dizer que sou da direita, não sou de lado nenhum pq no final das contas toda a cambada de políticos são farinhas do mesmo saco, ou melhor dizendo farinha pouca meu pirão primeiro. O povo é tão somente ferreamente de manipulação, principalmente através dessas merrecas de bolsa miséria que ser quer se consegue saciar a fome de uma família em algns dias, nos outros vão viver de vento, estocado como queria nossa douta Ex-presidenta!!! Ora pois!!!!!
Não sei se seu problema é apenas falta de bafômetro, mas é fato que traduz ignorância crassa. Primeiro que minha irmã jamais foi assessora do governo Ana Júlia, e o Diário Oficial daqueles quatro anos comprova isso facilmente. Certo é que você não é de lado algum, é marginal, está à margem da sensatez da lógica e da razoabilidade.
Quanto ao esforço hercúleo de Jader pra que Mario Cardoso abrisse mão da candidatura, em favor de Ana Júlia, não foi por nada além do que temor de ver Almir voltar ao governo e destruir o PMDB. Jader tinha pesquisas a respeito da viabilidade eleitoral de Ana, mas manteve-se quedo e mudo até descobrir que o candidato tucano seria Almir, e não Jatene, seu ex-preposto.
Aliás, em 2002, o PMDB apoiou Jatene contra Maria e foi decisivo para o resultado das eleições.
Ah, o PT elegeu o prefeito de Belém contra tucanos e pemedebistas, logo, por seu valor e credibilidade. Da mesma forma,não há termo de comparação entre os quatro anos de Ana Julia e os doze de Jatene, esses uma tragédia que fez o estado recuar à pobreza pré tempos da borracha. Um abraço.
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