Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

O acerto petista na manutenção da candidatura Lula


A direita brasileira sonha com a eleição sem Lula desde o último domingo de outubro de 2014, quando Dilma Rousseff derrotou o gangster Aécio Neves, fazendo aparecer o pesadelo da hegemonia petista até 2026.

Infelizmente, para eles, não haverá eleição sem Lula. Ainda que o Supremo Tribunal Federal curve-se aos ditames do FBI e continue chancelando a decisão do vil preposto daquele departamento do governo estadunidense de manter Lula preso, o PT está disposto a registrar a candidatura e fazer a campanha do favoritíssimo no coração da esmagadora maioria da população brasileira.

Com isso, evitar-se-á que vigaristas como Alckmin, que já travestiu-se de Geraldo pra aparentar o cheiro de povo que não tem, como bem pontuou a abominável Eliane Cantanhede; o banqueiro Henrique Meirelles, que vive de agiotagem e desgraças populares, e até o almofadinha alcunhado por 'Botafogo' apresentem discurso falsário de herdeiros do legado lulista a fim de angariar votos no meio daquele eleitorado que se ferrará caso caia nesse ardil deplorável.

Enfim, o PT acerta em cheio ao politizar ao extremo o caráter das próximas eleições, fugindo da armadilha judiciária escudada no falso moralismo que campeia no país há uns quatro anos, concomitante ao maior desfile de larápios de nossa história, misturada a governança golpista com direito a malas abarrotadas de dinheiro furtado do erário, correrias à Usain Bolt, descoberta de dinheiro entesourado na Suíça, reformas de imóveis pra lavar dinheiro, tudo devidamente blindado por uma trupe togada e mal afamada desde os tempos da mega ladroagem das CC-5 do Banestado.

Resta saber como o Tribunal Superior Eleitoral, já sob o comando titubeante de Rosa Weber, balizará as normas de conduta dos candidatos. As perspectivas não são nada animadoras, afinal, foi essa ministra que recorreu ao justiceiro curitibano pra dar aquele voto estarrecedor, definitivamente inserto entre os piores momentos da história daquela Corte, na ocasião do julgamento da AP-470.

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