O golpista e larápio Michel Temer interrompeu uma trajetória de onze anos na correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, impondo nesses seus dois anos de tomada ilegítima do poder um congelamento que remonta aos tempos privatas.
Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal(Sindfisco), de 1996 a 2017 o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, taxa oficial de inflação no país) somou 294,93%, enquanto a tabela do Imposto de Renda foi corrigida em 109,63%. Com isso, há um resíduo de 88,4%, que é quanto o contribuinte paga a mais.
Essa defasagem varia conforme a alíquota: 86,8% para a faixa de isenção e para a de 7,5%, 88,57% na faixa de 15%, 89,46% na de 22,5% e 90,37% na última, de 27,5%. A atual faixa de isenção é de R$ 1.903,98. Se o resíduo médio calculado pelo sindicato fosse aplicado, essa faixa subiria para R$ 3.556,56.
Alega, ainda, o Sindfisco que "a correção da tabela do IR pelo índice integral da inflação evitaria uma distorção comum na política tributária brasileira dos últimos 21 anos: o pagamento de mais imposto de renda, mesmo por aqueles que não tenham auferido ganhos reais".
Mesmo não corrigindo integralmente essa distorção, os governos de Lula e de Dilma conseguiram amenizar as perdas brutais impostas pelo governo do 'Príncipe da Privataria', mas agora, com esse outro assaltante no poder, a defasagem na correção volta com toda a carga a fim de roubar o assalariado.
Enquanto isso, o gangsterismo temerário perdoa dívida bilionária dos ruralistas, bem como dívida trilionária das multinacionais do petróleo, seguindo à risca o propósito do golpismo, de tirar dos pobres para dar aos ricos. Revoltante!
(com informações e foto da Rede Brasil Atual e Brasil 247)
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