Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Criatura e criador


A Justiça Federal decretou, ontem, o bloqueio de R$17 milhões das contas do voraz/ladravaz D. Costa, além de indisponibilizar os R$300 mil encontrados no apartamento do meliante a quando de sua prisão.

Foram bloqueados, ainda, 39 veículos da frota do patife, uma fazenda em Nova Timboteua(PA) e um apartamento em São Paulo, avaliado em R$2 milhões, sem contar a determinação para que a PMB se exima de pagar o que reclamam as empresas de Dudu na justiça.

Mesmo tudo isso ainda é pouco diante do oceânico roubo de R$400 milhões dos cofres públicos, segundo cálculos da justiça federal, diante da suspeita que o roubo em regime full time operado por Costa pode ser ainda mais vultoso.

Além disso, há sua inelegibilidade por oito anos, outra medida importante para o momento, capaz evitará eventual investidura em mandato parlamentar, seguida da aquisição de foro privilegiado.

Mesmo assim, percebe-se que o clepto alcaide deverá continuar milionário, tudo às custas dos cargos públicos que ocupou, pois desde sua eleição para vereador, em 1988, já trazia a marca do trambique, quando foi acusado de vender emendas à Lei Orgânica à máfia do Setrans-Bel.

Desde então, não parou mais de usar os cargos públicos que ocupou para enriquecer ilicitamente, até chegar à prefeitura de Belém, beneficiado que foi pelo uso indecente da máquina do governo estadual nas mãos do PSDB, para assim empreender essa maratona de assaltos.

Ironicamente, o mesmo governador responsável pela chegada do dito bandido à PMB é atualmente governador novamente, mas finge que nada tem a ver com a ladroagem ora averiguada e guarda-se em silêncio tibetano sobre o assunto.

Assim como não deve pronunciar um 'ai' a respeito da provável decisão da justiça eleitoral em cassar outro aliado seu, o atual prefeito Zenaldo Jr.

Seguirá despido da credibilidade pública, com os ouvidos atentos apenas aos elogios de seus áulicos a respeito de sua vestimenta real, até que apareça alguém, uma criança que seja, para atestar o óbvio: o déspota está nu.

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