Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Prefeito e Sisbel. Juntos não valem um centavo. Separados não valem um tostão



Seria hilário, não fosse trágico, o acordo firmado entre o prefeito Zenaldo e a direção do Sindicato dos Servidores Públicos de Belém, conhecido no submundo da peleguice comparsa como Sisbel, a respeito das últimas decisões de corte nos salários de parte dos servidores.

De antemão, ressalte-se, que até recentemente esses marotos dirigentes sindicais dividiam-se em dois grupos: um, composto pelos que estavam presos; e outro formado pelos que estavam em fuga, tanto que fecharam o covil onde se homiziavam ficando com paradeiro incerto.

Atualmente, grande parte deles estão abrigados sob as asas do alcaide do sorriso de aeromoça, aquinhoados que são com generosos cargos de DAS.

Talvez até por isso tenham saído da toca, já que provavelmente suas respectivas e estafantes jornadas de trabalho em tempo integral tenham perdido a tal gratificação que o prefeito resolveu cortar, mas voltou atrás após o conchavo ocorrido ontem.

Quanto aos servidores pagãos, que se explodam é a palavra de ordem desse famigerado conchavo. Ficou acertado que o prefeito não mais publicará no Eventuário(Diário que não circula diariamente) Oficial do Município os nomes daqueles que foram privados do mimo.

Quer dizer, cortes haverá, mas a maioria dos deserdados só tomará ciência quando acessar seu contracheque e ver que falta um pedaço, ao mesmo tempo que não saberá que os afilhados do sorridente privata continuam recebendo a sinecura, embora desconfiem.

Já o constitucional 1/3 de abono de férias continua desrespeitado. O máximo de concessão foi a transferência das férias para outra oportunidade. Isto quer dizer que o servidor que realmente trabalha tem duas opções: ou perde ou perde.

Há outros pontos do acordo que primam pela vigarice, mas fiquemos por aqui, apenas dando destaque para o perfeito entrosamento entre os desígnios do alcaide e as reivindicações suis generis dos ditos líderes sindicais, tudo movido pelo dito popular que ensina que uma mão lava outra. Nesse caso, percebe-se que essa lavagem usa a mais fétida lama que se possa imaginar para consumar-se. Credo!

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