Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O elogio e o vitupério



Elogio saído da boca do Barbalho é vitupério. Esse juízo pode ser feito a partir do parágrafo final do artigo de hoje do jornalista Bernardo Mello Franco, na Folha Tucana(FSP), avaliando que o STF foi o grande derrotado na votação de ontem do Senado, que devolveu o mandato a Aécio Neves.

Discorrendo a respeito da pseudo bravura de senadores que fugiram do hospital para votar(no Aécio), conforme relato épico de Renan Calheiros,  investido de homérica cegueira provocada pela ânsia de impunidade, Franco conclui, prenhe de moralismo convencional, que tudo aquilo não passou de manobra pra enfraquecer a já combalida Farsa Jato, culpando o STF pelo triunfo da manobra.

E arremata com esse arroubo juvenil, "A ministra Carmen Lúcia, que garantiu a vitória de Aécio na Corte, teve que dormir com um elogio de Jader Barbalho". E descreve a exaltação barbálhica ao desassombro de Carmen, tida por Franco como algo desabonador.

Tanto a presidente do STF quanto o senador paraense são, frequentemente, associados a figuras das lendas e mitos que povoam a literatura fantástica. Além disso, não se sabia se havia algo mais em comum entre ambos. Agora se sabe: eles também contribuem para tirar o sono da gente brasileira, com atitudes horripilantes que protagonizam.

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