Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Mais do mesmo


Como ensina o dito popular, o mundo dá várias voltas. Mas parece que na política essas voltas acabam entrelaçando-se e misturando os que participam desse turbilhão, aproximando-os nas suas conveniências.

Recentemente, quando o governador Simão Jatene aproveitava a estação de caça aos votos com seu 'Asfalto na Cidade', que colocava em prática seu intuito eleitoreiro com pinta de programa governamental, o jornal da família Barbalho descia a lenha nesse uso deplorável da coisa pública com intenções bem pessoais.

Agora, com Helder ministro da integração nacional, dá-se a mesma prática outrora repudiada do lado de lá, mas sob o estourar de fogos no jornal, pela iniciativa de levar asfalto às cidades que provavelmente têm gestores simpáticos à candidatura governamental do ministro.

Assim, vira mexe, estamos diante do mais do mesmo, naquele jeito de fazer política em que a coisa pública é propriedade dos chefões e a concessão de algumas migalhas ao povo vêm por conta da enorme generosidade do dono de poder de plantão.

Simão está definitivamente com o nome inscrito na história, ao lado daqueles que podem ser considerado os piores, conforme atestam os indicadores sócio-econômicos, principalmente em áreas vitais como educação, segurança pública, abastecimento de água e desenvolvimento com geração de emprego.

Como prefeito de Ananindeua por oito anos, Helder não foi muito diferente, em termos de desempenho pífio, do que é o atual governador e os números atestando sua antipatia no município são a maior prova disso não adiantando, com efeito, tentar mostrar seu dinamismo atual nos ministérios que ocupou como contestação à sua histórica mediocridade na medida em que isto não passa de carreirismo eleitoreiro, sem qualquer contribuição ao desenvolvimento nacional.

No entanto, provavelmente a opção popular se dará entre essas duas postas, mesmo diante da mesmice nefasta de ambas. Pobre Pará, que parece condenado ao atraso por conta desse revezamento no poder de representantes escolhidos entre membros dessas duas tribos da elite local semelhantes em tudo, principalmente na apropriação indébita da coisa pública.

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