Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 22 de outubro de 2017

Economista que produziu inflação de 120.249,7% vem dar conselhos aos empresários paraenses



Maílson da Nóbrega foi ministro da fazenda do governo Sarney no final dos anos 1980, durante o 'período da hiperinflação', como ficou marcada sua famigerada gestão.

Consta que foi uma imposição do dono da Rede Globo, Roberto Marinho, a José Sarney após o fracasso de alguns expoentes acadêmicos e membros do empresariado paulista à frente daquele ministério.

Sob Maílson, a inflação atingiu patamares patéticos. Tendo herdado uma taxa de 363,4% em 1987, plantou a política “feijão com arroz” para evitar a hiperinflação e colheu uma taxa de 980,2% em 1988. Lançou o Plano Verão em 1989 e a inflação saltou para 1.972,9%. No primeiro trimestre de 1990, a inflação média mensal foi de 75,2%. Em seus 27 meses na Fazenda, conseguiu a proeza de gerar uma inflação acumulada de incríveis 120.249,7%(Carta Capital).

Apesar de economista por formação, até ser ungido a ministro da fazenda pela dupla Marinho/Sarney o curso mais vistoso de seu currículo tinha sido feito na Escola Superior de Guerra do Exército brasileiro.

Certamente não a respeito de economia de guerra, pois que teria arranjado solução para os problemas nacionais que notabilizou-se por agravar como pau mandado de um empresário midiático, mas estudando assuntos totalmente alheios à sua formação, apenas para perambular entre donos do poder.

Amanhã, Maílson da Nóbrega, que também é colunista da decadente revista Veja, de propriedade da parceria Civita/Carlos Cachoeira, estará em Belém fazendo uma palestra cujo tema é 'Perspectivas para 2018', palestra essa promovida por empresários paraenses.

Como se vê, as perspectivas para o crescimento do nosso estado continuarão a seguir o modelo 'rabo de cavalo', isto é, crescendo pra baixo, a julgar pelo que projetam aqueles que pegam dinheiro público pra investir em nosso desenvolvimento e acabam reféns do mercado financeiro, mandando às favas a economia. Lamentável!

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