Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Quando o povo terá algum ganho com essa guerra?


A guerra que Barbalhos e Maioranas, os donos da mídia tradicional no estado do Pará, travam vem brindando a opinião pública com batalhas interessantes na busca por garantir o comando político, uma forma de garantir a receita oriunda do tesouro estadual e certeza de supéravit.

A última dessas batalhas começou domingo último, quando o jornal O Liberal trouxe matéria revelando que um ano após o lançamento do programa 'Porto Feliz', uma iniciativa de revitalização da zona portuária belenense, de autoria de Helder Barbalho quando ocupava a Secretaria dos Portos, ainda não saiu do papel.

Os Barbalhos sentiram o golpe e hoje produziram matéria no veículo oficial familiar 'Diário do Pará' elencando as razões pela demora para começarem as obras.

Ora, se sutilmente deram satisfações aos adversários é porque sentiram o golpe sofrido com a matéria dominical. Então, reduziram a tonitruância com que costumam usar quando se trata de falar de feitos do rebento e serenamente falaram dos passos que precisam ser dados até o início, de fato, do tal 'Porto Feliz', segundo o 'Diário' pra daqui a poucos meses(?).

A população espera que lições pretéritas tenham sido apreendidas e essa lentidão tucana que acomete Helder tenha ficado para trás, mais especificamente no abandono das obras de macrodrenagem nunca realizadas na Cidade Nova V, bem como o prolongamento da avenida Três Corações, da Mário Covas até o bairro do  Castanheira.

E isto pra não falar da desastrada construção do estádio municipal em Ananindeua, iniciativas que Barbalhinho trocou por quinquilharias administrativas que explicam o porquê de sua enorme rejeição eleitoral naquele município, após oito anos como um inoperante alcaide.

Pelo que explica o jornal do Grupo RBA, reuniões com especialistas no meio do caminho, a troca do orgão público responsável da dita obra, deixou de ser a Secretaria dos Portos, passando à responsabilidade do Ministério da Integração, ou seja, saiu das mãos de Helder para as mãos de Helder, constituem-se entraves já superados.

Enfim, a área está limpa e agora é só tocar o 'Porto Futuro', algo que dará a Belém uma nova cara, principalmente porque atacará um logradouro abandonado e decadente desde que nossa área portuária perdeu importância, em razão de perversa e equivocada decisão dos governos militares que governos civis posteriores não conseguiram intervir.

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