O dublê de ladravaz e senador Romero Jucá tem razão: a denúncia feita contra ele pelo PGR Rodrigo Janot é "ato de despedida".
Janot recebeu a informação de empresários interessados no assunto, que Jucá era o arrecadador de propina ao PMDB em cima da Medida Provisória (MP) 627/2013, há oito meses, mas só ontem, a menos de um mês de deixar o cargo, é que forneceu a dita denúncia.
Durante todo esse tempo, a mídia comparsa do golpismo atribuiu a Lula o delito praticado por Jucá, contando com a conivência dos pseudo investigadores que tocam a Operação Zelotes.
Assim como acusaram Dilma Rousseff de receber indevidamente um cheque de R$1 milhão da Odebrecht, farsa desmascarada pela defesa de Dilma, que mostrou até a cópia do cheque nominal da propina em nome de Michel Temer, togados inescrupulosos, acumpliciados com gangsters midiáticos, despejaram sobre petistas crimes sabidamente cometidos por integrantes do bando "Essa Porra", esses que tomaram o poder em nome da moralidade e roubam diariamente em ritmo alucinante.
E só agora Janot resolve tornar pública aquela delinquência quando, em um dia, desvendaria a tramitação da dita MP, o que lhe facilitaria a leitura dos documentos pertinentes. Mas isso seria uma investigação séria, coisa que a toga não se interessa em fazer quando os investigados fazem parte da gangue da privataria.
A propósito, os jornais de hoje informam que a promotoria criminal de Minas Gerais pediu uma pena maior para o assaltante Eduardo Azeredo, privata que roubou os cofres de Minas Gerais ainda no século passado e continua impune por aí.
Tolice. Podem pedir prisão perpétua, pena de morte, pedir pra que deportem o vil descuidista em tela pra Guantânamo. De nada vai adiantar, pois se está condenado a 22 anos de cadeia e continua solto gozando as delícias dessa cumplicidade entre toga e plumas.
Desgraçadamente, Jucá 'Essa Porra' acaba tendo razão. Vai pra casa, Janot!
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