Candidatura Ana Júlia tem que ser pra valer, e não fruto da tática eleitoral pemedebista

É impressão minha ou o PMDB paraense tenta resgatar o valor do governo Ana Júlia, depois de ter feito toda espécie de torpezas pra destruí-lo?

O propósito, claro, dessa redenção está na sabida falta do que mostrar de útil para o estado feito pelo candidato pemedebista, então, compare-se Ana Júlia com Simão e destrua-se o consulado lorótico.

Até os números de uma tal pesquisa que circula por aí indica mais ato falho do que tendência eleitoral. A soma dos números de Helder e Ana ultrapassa os 50% dos votos.

A conclusão do auto engano pemedebista nos diz que mais da metade dos paraenses acabarão votando, em eventual segundo turno, no candidato opositor ao indicado pelo atual governador.

A partir de agora, vejamos que tipo de dosagem os pemedebistas ministrarão à opinião pública não podendo ser dose muito eficiente, pois isto provoca o risco de alertar o povo pra quem de fato tem compromisso público com a melhora do estado.

Inusitadamente, o PMDB conta com o desafeto panfleto tucano/liberal para desancar Ana em nome do resgate da eficiência fictícia da privataria paraense.

Conclusão: nesse fogo cruzado o PT precisa resgatar seu protagonismo e independência perdida em alianças desastradas a fim de tirar o Pará dessa bitola onde só cabem esses dois grupos políticos e de comunicação.

Mas, para isso terá de adequar-se ao discurso nacional do partido denunciando o golpismo temerário, doa em quem doer, independente da espécie do golpista. Afinal, voando ou roendo eles, os golpistas, são todos iguais e com um propósito comum: roer ou bicar o cadáver do povo pauperizado.